Recolheram às celas da Polícia da República de Moçambique, na cidade de Maputo, os fisiculturistas, Bruno Saraiva e Cazé Castro, indiciados de desrespeito ao estado de emergência, em vigor no país há cinquenta dias.
Segundo a polícia, os indiciados promoviam actividades desportivas, com o treinamento de pessoas, em aglomerados, na via pública, criando assim um ambiente propício para a propagação do coronavírus.
Bruno Saraiva reconhece que cometeu erro ao juntar pessoas para o treinamento, no entanto, acrescenta, um dos objectivos era consciencializar as pessoas sobre a necessidade de treinarem respeitando as medidas de prevenção da COVID-19.
À luz do estado de emergência, dentre outras medidas restritivas estão interditas actividades culturais e desportivas, realizadas em espaços públicos.
Na última sexta-feira, durante a comunicação à nação, o Presidente da República, Filipe Nyusi deixou em aberto a possibilidade de tomar medidas mais duras e apertadas, no âmbito do estado de emergência para prevenção do novo coronavírus, se persistir o incumprimento de algumas restrições, nomeadamente ao nível da limitação da circulação interna.
Nesse discurso, a excepção foi apenas aberta para o regresso aos treinos dos atletas de alta competição no quadro da preparação para os jogos olímpicos, todavia, em algumas rodovias, sobretudo na Estrada Circular de Maputo a concentração de pessoas em exercícios de manutenção física, acompanhadas por instrutores, tem sido recorrente. (Fonte: TV Miramar)
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