Para o historiador Egídio Vaz, está a ficar claro que alguns órgãos de informação cooperam ou são preferências prediletas dos insurgentes que aterrorizam Cabo-delgado ou elas mesmas estão envolvidas numa larga teia de desinformação e desestabilização do Estado e povo moçambicano.
1. Sempre têm um correspondente na zona de ataque. Logisticamente não é possível ter correspondentes colocados em aldeias do interior rural.
2. Dão sempre detalhes sobre as baixas das FDS para mostrar sei lá o quê.
3. São os primeiros a terem fotos (verdadeiras ou falsas) da devastação.
Recordo-me de alguem que, quando foi detido na zona de guerra e com "mapa de informações estratégicas" disse que era jornalista.
As autoridades devem começar a investigar as fontes e as motivações deste jornalismo de guerra que à distância, consegue ter em tempo real todos dados das actividades dos insurgentes e que, ao se referir as FDS só sabe dizer o número de baixas.
Um jornalista de guerra, José Rodrigues dos Santos afirma: quando se está em guerra, a primeira vítima é a verdade. Mas para este jornalismo do tipo novo está a exagerar.
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