A conceituada escritora Paulina Chiziane, que foi condecorada com o diploma de Ordem do Cruzeiro do Sul por parte do governo brasileiro em 2017, está cada vez mais a conquistar admiração e amor do povo brasileiro pela sua mais recente obra de poemas, "O canto dos Escravos".
A título de exemplo são as publicações feitas nas páginas e contas pessoais de brasileiros e não só, da maior rede social do mundo em que elogiam de mostrando bastante admiração e amor pela escritora de Chiziane.
Podem certificar-se nos prints de imagens feitos pela MultiCulturaMoz que passamos a mostrar.
"Com Paulina Chiziane, escritora moçambicana que está em turnê pelo Brasil - uma das mais influentes autoras negras da língua portuguesa hoje.
Li seu romance Niketche quando estava na faculdade e, desde então, o exemplar tem viajado de mão em mão entre amigos e amigos de amigos - é muito bom, recomendo! Comprei seu livro de poemas O Canto dos Escravizados, esse da foto, e já começa com pedrada. Paulina veio para uma audiência pública sobre gênero na linguagem e literatura na Academia Mineira de Letras e foi sensacional! Várias pesquisadoras e militantes negras compuseram a mesa da audiência e trouxeram falas propondo a descolonização das palavras e ideias.
#paulinachiziane #minasqueviajam #eusouatoa #belohorizonte"
Nossa, fui na conferência dela ontem, no Congresso da Soter. Ela falou sobre como as igrejas brasileiras estão provocando um novo tipo de colonialismo na África e dessa mania que os ocidentais tem de querer 'salvar a África' . Até agora estou impactada com as coisas que ela falou.
com Paulina Chiziane, escritora moçambicana que está em turnê pelo Brasil - uma das mais influentes autoras negras da língua portuguesa hoje.
Li seu romance Niketche quando estava na faculdade e, desde então, o exemplar tem viajado de mão em mão entre amigos e amigos de amigos - é muito bom, recomendo! Comprei seu livro de poemas O Canto dos Escravizados, esse da foto, e já começa com pedrada. Paulina veio para uma audiência pública sobre gênero na linguagem e literatura na Academia Mineira de Letras e foi sensacional! Várias pesquisadoras e militantes negras compuseram a mesa da audiência e trouxeram falas propondo a descolonização das palavras e ideias.
#paulinachiziane #minasqueviajam #eusouatoa #belohorizonte
Jênifer Rosa igrejas neopentecostais tão se espalhando em comunidades carentes e contribuindo pra destruição de culturas tradicionais em varios paises... o que vi na Guatemala foi CHOCANTE... totalmente contra qq ensinamento de Jesus. Muito triste.
Uma tristeza, né Lívia? Mas em relação a África,como ela pontuou, ainda rola um sentimento de superioridade completamente estúpido porque, como ela bem lembrou, a África foi o berço dos primeiros nomes das religiões judaico-cristãs, como Moisés, por exemplo, que era do Egito: "Os missionários querem 'levar a luz' a África. Como assim? Moisés (de onde vem judaísmo e cristianismo), Abraão (por Agar e Ismael, de onde vem o Islamismo), e os dez mandamentos surgiram na África. Não brancos, vocês não nos trazem a luz. A luz que vos ilumina é que surgiu na África", ela falou. E também disse que ninguém precisa ensinar pra eles como rezar, porque eles já rezavam muito antes de nós aparecermos, já que a origem do cristianismo está lá. E daí pra mais, cada hora uma pedrada. Só me lamentei que quem precisa realmente ouvir, pouco provável que estivesse lá. Não a conhecia, mas virei fã.
Sem dúvida, ouvir esta grande moçambicana foi um divisor de águas na minha concepção da família humana! Paulina Chiziane, obrigado por nos provocar a entender que o Evangelho se vive na diferença, na cultura, na carne. Se vive junto!
"Quem te mandou inventar hierarquias entre as raças?
Quem te mandou matar para te sentires maior?
Lembra-te sempre: julgas-te o maior entre os homens
Mas podes ser o menor diante de Deus"
(Sejas tu quem fores. Paulina Chiziane)
Importa referir que a Paulina Chiziane foi convidada no Fórum Social Mundial dos Diálogos Insubmissos de Mulheres Negras que aconteceu no dia 13 a 17 de Março onde na mesma edição, foram feitas dois debates: "Epistemologias Insubmissas de Mulheres Negras" e "Mulheres Negras, Literatura e Resistência"."
Importa referir que a Paulina Chiziane foi convidada no Fórum Social Mundial dos Diálogos Insubmissos de Mulheres Negras que aconteceu no dia 13 a 17 de Março onde na mesma edição, foram feitas dois debates: "Epistemologias Insubmissas de Mulheres Negras" e "Mulheres Negras, Literatura e Resistência".
A idéia dos Diálogos Insubmissos no Fórum Social Mundial é reunir mulheres negras de distintas áreas do conhecimento no caso da nossa mãe moçambicana Paulina Chiziane a fim de discutir sobre epistemologias, metodologias e conhecimentos contra-hegemônicos e decoloniais produzidos por estas mulheres.
PAULINA CHIZIANE – Insubmissão de lá para cá!
Autora de romances, contos e dramas, Paulina ganhou o prêmio José Craveirinha pela obra “Niketche”, em parceria com Mia Couto; a Ordem Infante Henrique, pelo governo português; a Ordem de Oficial do Cruzeiro do Sul, pelo Governo do Brasil; e o troféu Raça Negra, edição 2014. Sua obra foi traduzida em vários idiomas, com homenagens nacionais e internacionais, transformadas em dramaturgia, dança, música, artes plásticas e radionovela.
Seu primeiro livro foi lançado em 1990, o romance “Balada de amor ao vento”. Sua obra lhe valeu a nomeação como uma das mil mulheres pacíficas do mundo pelo Movimento Internacional de Paz, One Thousand Peace Women, 2005. Tem publicações de contos em jornais da Europa, Ásia, Africa e América, e participação em conferências de Arte e Literatura em Moçambique e em diferentes universidades nestes continentes.
Sua escrita é militante, versa pela causa da justiça e igualdade nas relações humanas do seu país, além de ter um reconhecimento mundial pelo seu trabalho social na promoção da mulher e dos grupos desfavorecidos.
A MultiCulturaMoz parabeniza e se orgulha da mamã Paulina Chiziane.
É algo para dizer sim senhora... orgulhosamente moçambicana.
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